Aparição e desaparição de bolas
Efeito
O mágico mostra uma
bola maciça. Esta se transforma em duas. A seguir, em três
e finalmente uma quarta bola. Depois disto, faz com que todas, do mesmo
modo misterioso e intrigante, desapareçam, uma a uma.
Este truque é um clássico dos shows de mágica, com movimentos elegantes e forte efeito na platéia. Para que possa ser executado com perícia, é necessário que o praticante tenha conhecimentos básicos de "empalmação","torniquete", etc., cujos processos são sobriamente conhecidos de todo amador, e serão recapitulados a medida que se necessitar. Quanto o resto, depende de muito ensaio, paciência e boa vontade.
Acessórios
Três bolas iguais, de plástico duro ou metal, e uma meia bola ôca, da mesma cor e material que as outras, mas com tamanho levemente maior para que as outras possam se encaixar dentro dela. Estas bolas, conhecidas como bolas "Excelsior", podem ser encontradas em fornecedores mágicos.
Distribuição
1) Uma bola encaixada na meia-bola (fig.1). É apresentada pelo mágico como se fosse uma única bola maciça.
2) Uma bola no bôlso externo, esquerdo, do paletó.
3) Uma bola no bôlso interno do paletó, lado direito.
4) Sôbre o velador ou mesa, uma caixinha vazia, forrada, estando sôbre ela a varinha do mágico.
Execução
Existem muitos modos de apresentar este número. Cada praticante, a conduz conforme os passos que praticou. Uns com mais detalhes e floreios, outros mais simples e sintéticos, e assim por diante.
Inicialmente, o mágico está com a bola e a meia-bola oculta, (empalmada) na mão esquerda. Neste momento, a mão direita finge tomar qualquer coisa no espaço e passa-a para a esquerda. No mesmo instante esta mão mostra a bola que estava empalmada. Todos crêem tratar-se daquilo que a direita apanhou no espaço.
Transferindo a bola encaixada na meia-bola para a mão direita, exibe-a entre os dedos polegar e indicador, fig. 1. Nisto, leva-se o dedo médio para o ponto da fig. 2 e desdobra a casquilha da bola, fig. 3, que é mostrada como se vê na fig. 4. Êste passo deve ser muito bem estudado para ser feito automaticamente, bastando um ligeiro movimento circular da mão. Os desenhos estão sendo mostrados num ângulo visto pelo mágico para facilitar sua compreensão. Na apresentação, o público verá sempre o dorso da mão do mágico. Mostrando a mão direita como se vê na fig. 4 a mão esquerda se aproxima como que para apanhar uma das bolas, mas repetindo o movimento inverso faz a bola voltar para dentro da meia-bola. A mão esquerda afasta-se simulando carregar uma bola, e joga-a para o ar, que "desaparece!". Levando esta mesma mão para o bôlso externo esquerdo, retira daí a bola (II) como se a bola desaparecida, tivesse passado para êsse local. Desta maneira, o prestidigitador tem na mão direita uma bola com a meia-bola, que todos pensam ser uma só e na esquerda, uma bola simples.
O mágico bate uma bola na outra para mostrar que são maciças. Em seguida coloca a bola da mão esquerda entre os dedos anular e médio da direita. Com um movimento desta, faz, do mesmo modo, rolar a bola da meia-bola e mostra 3 bolas entre os dedos! (Fig. 5).
Fingindo tomar com a mão esquerda uma das bolas, faz esta desaparecer na meia-bola. Fazendo crêr que a mão esquerda a carregou. Bate agora com essa mão no seu joêlho e mostra a sua desaparição. Mostra-a vazia de ambos os lados e retira do bolso interno do paletó uma bola, (III), como se fosse a que desapareceu. Esta bola é levada para o vão dos dedos anular e mínimo.Fazendo funcionar a meia-bola, faz surgir a quarta bola (Fig. 6).
DESAPARIÇÃO DAS QUATRO BOLAS
Do mesmo modo com que se fez aparecer as quatro bolas, deve-se fazê-las desaparecer uma a uma.
Começa simulando tomar a última bola aparecida. Para tal, aproxima a mão esquerda, que toma a quarta bola e arrasta-a para dentro da meia-bola. A mão esquerda afasta-se fingindo levar a bola. "Atira-a" ao espaço e todos julgam que a bola desapareceu, ficando a mão direita com a bola encaixada na meia-bola entre o indicador e o médio, e as outras duas entre o médio, anular e mínimo. Toma-se a bola que está entre o anular e médio e bate-a contra as outras. Depois finge colocar de volta. Isto foi só um pretexto, pois quando colocou a bola de volta, trouxe consigo sem que o público notasse, a bola que estava dentro da meia-bola. Esta bola é abandonada disfarçadamente num dos bolsos. Têm-se assim, na mão, 2 bolas maciças e uma meia-bola (fig. 7).
A mão esquerda finge tomar outra bola mas em realidade, apenas carrega a que está entre os dedos médio e anular e esconde-a dentro da meia-bola e afasta como se estivesse carregando uma bola, "mete-a" na boca e engole-a. Mostra á mão vazia. Ficando na mão esquerda 2 bolas, uma simples e outra com a meia-bola embutida, como se fosse uma só bola. Desta vêz a mão se aproxima, com a bola que está entre os dedos, médio e indicador e esconde-a numa algibeira. Nisto a direita fez girar a meia-bola e fez reaparecer a bola antes colocada na algibeira. Agora, o mágico está exibindo uma bola e uma meia-bola como se fossem 2 bolas.
Mais uma vêz a mão esquerda se aproxima da direita com o intuito da tomar uma bola, mas em realidade, rola-a para dentro da meia-bola ficando a mão direita como se estivesse com uma só bola e a esquerda se afasta fingindo carregar uma bola joga-a ao espaço, mostrando a sua desaparição. Ficou na mão direita apenas uma bola e uma meia-bola, como se fosse uma única bola.
A última bola que sobra na mão, a que tem a meia-bola naturalmente, escamoteia-se do modo seguinte: a mão esquerda segura a bola, (com a meia-bola nas pontas dos dedos). A mão direita se aproxima aberta e faz menção de tomar a bola. Mas, no momento em que a esquerda está coberta pela direita, a esquerda que está com as costas voltadas para o público, deixa a bola escorregar para a palma da mesma mão enquanto a direita se afasta fingindo ter a bola aí escondida. A mão esquerda abaixa-se naturalmente com a bola empalmada e toma a varinha mágica que a propósito está sobre a caixinha (IV) onde é abandonada juntamente com a meia-bola.A mão esquerda faz alguns passes em redor da mão direita e mostra a desaparição da bola. Ambas as mãos podem ser mostradas vazias.
Para assistir a explicação deste truque em vídeo, clique em um dos links abaixo:
Baixa resolução
Alta resolução
Este truque é um clássico dos shows de mágica, com movimentos elegantes e forte efeito na platéia. Para que possa ser executado com perícia, é necessário que o praticante tenha conhecimentos básicos de "empalmação","torniquete", etc., cujos processos são sobriamente conhecidos de todo amador, e serão recapitulados a medida que se necessitar. Quanto o resto, depende de muito ensaio, paciência e boa vontade.
Acessórios
Três bolas iguais, de plástico duro ou metal, e uma meia bola ôca, da mesma cor e material que as outras, mas com tamanho levemente maior para que as outras possam se encaixar dentro dela. Estas bolas, conhecidas como bolas "Excelsior", podem ser encontradas em fornecedores mágicos.
Distribuição
1) Uma bola encaixada na meia-bola (fig.1). É apresentada pelo mágico como se fosse uma única bola maciça.
2) Uma bola no bôlso externo, esquerdo, do paletó.
3) Uma bola no bôlso interno do paletó, lado direito.
4) Sôbre o velador ou mesa, uma caixinha vazia, forrada, estando sôbre ela a varinha do mágico.
Execução
Existem muitos modos de apresentar este número. Cada praticante, a conduz conforme os passos que praticou. Uns com mais detalhes e floreios, outros mais simples e sintéticos, e assim por diante.
Inicialmente, o mágico está com a bola e a meia-bola oculta, (empalmada) na mão esquerda. Neste momento, a mão direita finge tomar qualquer coisa no espaço e passa-a para a esquerda. No mesmo instante esta mão mostra a bola que estava empalmada. Todos crêem tratar-se daquilo que a direita apanhou no espaço.
Transferindo a bola encaixada na meia-bola para a mão direita, exibe-a entre os dedos polegar e indicador, fig. 1. Nisto, leva-se o dedo médio para o ponto da fig. 2 e desdobra a casquilha da bola, fig. 3, que é mostrada como se vê na fig. 4. Êste passo deve ser muito bem estudado para ser feito automaticamente, bastando um ligeiro movimento circular da mão. Os desenhos estão sendo mostrados num ângulo visto pelo mágico para facilitar sua compreensão. Na apresentação, o público verá sempre o dorso da mão do mágico. Mostrando a mão direita como se vê na fig. 4 a mão esquerda se aproxima como que para apanhar uma das bolas, mas repetindo o movimento inverso faz a bola voltar para dentro da meia-bola. A mão esquerda afasta-se simulando carregar uma bola, e joga-a para o ar, que "desaparece!". Levando esta mesma mão para o bôlso externo esquerdo, retira daí a bola (II) como se a bola desaparecida, tivesse passado para êsse local. Desta maneira, o prestidigitador tem na mão direita uma bola com a meia-bola, que todos pensam ser uma só e na esquerda, uma bola simples.
O mágico bate uma bola na outra para mostrar que são maciças. Em seguida coloca a bola da mão esquerda entre os dedos anular e médio da direita. Com um movimento desta, faz, do mesmo modo, rolar a bola da meia-bola e mostra 3 bolas entre os dedos! (Fig. 5).
Fingindo tomar com a mão esquerda uma das bolas, faz esta desaparecer na meia-bola. Fazendo crêr que a mão esquerda a carregou. Bate agora com essa mão no seu joêlho e mostra a sua desaparição. Mostra-a vazia de ambos os lados e retira do bolso interno do paletó uma bola, (III), como se fosse a que desapareceu. Esta bola é levada para o vão dos dedos anular e mínimo.Fazendo funcionar a meia-bola, faz surgir a quarta bola (Fig. 6).
DESAPARIÇÃO DAS QUATRO BOLAS
Do mesmo modo com que se fez aparecer as quatro bolas, deve-se fazê-las desaparecer uma a uma.
Começa simulando tomar a última bola aparecida. Para tal, aproxima a mão esquerda, que toma a quarta bola e arrasta-a para dentro da meia-bola. A mão esquerda afasta-se fingindo levar a bola. "Atira-a" ao espaço e todos julgam que a bola desapareceu, ficando a mão direita com a bola encaixada na meia-bola entre o indicador e o médio, e as outras duas entre o médio, anular e mínimo. Toma-se a bola que está entre o anular e médio e bate-a contra as outras. Depois finge colocar de volta. Isto foi só um pretexto, pois quando colocou a bola de volta, trouxe consigo sem que o público notasse, a bola que estava dentro da meia-bola. Esta bola é abandonada disfarçadamente num dos bolsos. Têm-se assim, na mão, 2 bolas maciças e uma meia-bola (fig. 7).
A mão esquerda finge tomar outra bola mas em realidade, apenas carrega a que está entre os dedos médio e anular e esconde-a dentro da meia-bola e afasta como se estivesse carregando uma bola, "mete-a" na boca e engole-a. Mostra á mão vazia. Ficando na mão esquerda 2 bolas, uma simples e outra com a meia-bola embutida, como se fosse uma só bola. Desta vêz a mão se aproxima, com a bola que está entre os dedos, médio e indicador e esconde-a numa algibeira. Nisto a direita fez girar a meia-bola e fez reaparecer a bola antes colocada na algibeira. Agora, o mágico está exibindo uma bola e uma meia-bola como se fossem 2 bolas.
Mais uma vêz a mão esquerda se aproxima da direita com o intuito da tomar uma bola, mas em realidade, rola-a para dentro da meia-bola ficando a mão direita como se estivesse com uma só bola e a esquerda se afasta fingindo carregar uma bola joga-a ao espaço, mostrando a sua desaparição. Ficou na mão direita apenas uma bola e uma meia-bola, como se fosse uma única bola.
A última bola que sobra na mão, a que tem a meia-bola naturalmente, escamoteia-se do modo seguinte: a mão esquerda segura a bola, (com a meia-bola nas pontas dos dedos). A mão direita se aproxima aberta e faz menção de tomar a bola. Mas, no momento em que a esquerda está coberta pela direita, a esquerda que está com as costas voltadas para o público, deixa a bola escorregar para a palma da mesma mão enquanto a direita se afasta fingindo ter a bola aí escondida. A mão esquerda abaixa-se naturalmente com a bola empalmada e toma a varinha mágica que a propósito está sobre a caixinha (IV) onde é abandonada juntamente com a meia-bola.A mão esquerda faz alguns passes em redor da mão direita e mostra a desaparição da bola. Ambas as mãos podem ser mostradas vazias.
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