Clarividência com cartas Efeito O mágico manda embaralhar
um jogo de cartas. Espalha algumas sobre a mesa e retira-se da sala. Na
sua ausência um espectador pensa ou escolhe uma delas, depois reune
todas no baralho, inclusive a carta pensada e baralhada no maço
à vontade . O mágico é convidado a voltar.
Este, tanto pode adivinhar e dizer imediatamente o valor da
carta pensada, como poderá retirá-la do baralho e mesmo fazê-la
aparecer em qualquer outro lugar.
![]() É necessário dispor de duas series de cartas iguais. Dez cartas são suficiente. Para elucidar melhor, vamos supor que cada série de cartas tem os seguintes valores: 1) ÁS de espadas 2) CINCO de ouros 3) NOVE de paus 4) QUATRO de copas 5) DAMA de espadas 6) TRÊS de ouros 7) SETE de paus 8) DOIS de copas 9) SEIS de espadas 10) ÁS de ouros. Achando-se elas obedecendo a mesma ordem, dispõe-se uma série na bôca do baralho. Caso porém prefira que este seja dado aos espectadores para embaralhar antes da experiência deve-se conservar a série no bolso do colete, no lado direito. Enquanto o mesmo é embaralhado, apodera-se dela na mão direita que é colocada na boca do baralho no momento de receber este das mãos dos espectadores. A outra série de 10 cartas, obedecendo à mesma disposição numérica, será disposta nos bolsos assim: as seis primeiras cartas (de 1 a 6) serão colocadas no bolso do colete, lado esquerdo e as últimas quatro cartas (de 7 a 10) no bolso interno do casaco, lado esquerdo. Dessa forma, ser-lhe-a fácil apoderar-se de qualquer carta dai, no momento que o espectador tenha "ditado" o seu número de ordem. Execução As dez cartas que se achavam na boca do baralho, são espalhadas sobre a mesa de maneira que fiquem enfileiradas na ordem como se quis dar. O baralho é deixado de lado. Agora o operador vira as costas aos espectadores ou retira-se da sala, instruindo a um deles para pôr o pensamento numa que se acha à sua vista, na mesa. Feito isto, o operador que se acha de costas ou fora da sala,pede apenas para nomear em voz alta o número de ordem ocupado pela sua carta pensada, A seguir, que todas elas sejam levantadas e misturadas no baralho, podendo este por fim ser baralhado à vontade por todos os presentes de maneira que se torne difícil descobrir o lugar ocupado pela carta escolhida pelo espectador. Enquanto os espectadores executam esses movimentos, o operador que se acha de costas para o público. apodera-se (com a mão direita), de uma carta que está escondida no bolso - precisamente a carta pensada pelo espectador - , e fica com ela empalmada nessa mão. Voltando-se de frente para os espectadores, recebe o baralho, ocasião em que, cuidadosamente, coloca em cima desse baralho a carta empalmada (sobre técnica de empalmação, vide página 27). Agora está vencida toda dificuldade. Achando-se a CARTA pensada nas costas do baralho, o operador, sem perdê-la la de vista, pode concluir a mágica, dando o desfecho que quiser, como por exemplo: 1) Fingir retirar a carta PENSADA do baralho; 2) Empalmá-la e fazê-la APARECER em qualquer outro lugar; 3) Nomeá-la ANTES de ser produzida, etc. |